O Coletivo Pariacaca recorre a elementos cósmicos como as estrelas e as montanhas como metáforas para refletir sobre a existência humana, explorando o conceito de pertença e conexão, num cruzamento de histórias e rituais antigos da cultura pré-hispânica com a vida contemporânea. Quyllur α, "a estrela mais brilhante" em Quechua, aborda a experiência humana de confrontar o sofrimento, sublinhando a nossa ligação com as estrelas no ato instintivo de procura de luz e orientação, e na ideia de que nós, humanos, somos feitos de “pó de estrelas”.
O encontro com uma estrela fictícia conduz uma exploração imersiva que combina cerimónias antigas com tecnologia moderna. Filmado em diversos locais de Lima, o filme adota um estilo visual cru que remete para a proto-fotografia, apresentando uma viagem introspetiva que transita entre o mundo físico e os reinos sobrenaturais.